sábado, 29 de janeiro de 2011

Pôr do Sol


"Tem sempre um pôr-do-sol

esperando para ser visto,

uma árvore,um pássaro,

um rio, uma nuvem...

Imagine.

Invente.

Sonhe.

Voe."


Caio Fernando Abreu



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Raposa e o Príncipe


Trecho do livro "O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupèry


E foi então que apareceu a raposa:

__Bom dia, disse a raposa.

__Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada. Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

__Quem és tu?Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

__Sou uma raposa, disse a raposa.

__Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

__Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

__Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:

__Que quer dizer "cativar"?

__Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

__Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

__Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?

__Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

__É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".

__Criar laços?

__Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

__Começo a compreender, disse o principezinho... Existe uma flor. eu creio que ela me cativou...

__É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...

__Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho. A raposa pareceu intrigada:

__Num outro planeta?

__Sim.

__Há caçadores nesse planeta?

__Não.

__Que bom. E galinhas?

__Também não.
__Nada é perfeito, suspirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua idéia:__Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

__Por favor... Cativa-me! Disse ela.

__Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

__A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

__Que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.

__É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentará mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

__Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais à hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
E assim são as pessoas que passam por nossa vida, algumas nos cativam de tal forma que se tornam florzinhas no nosso jardim, o qual precisa ser sempre regado com afeto, compreensão, tolerância e carinho.

Embora já tivesse lido o livro, recebi o texto através de e-mail de uma pessoa que me cativou  como a história da raposa.

Saudações fraternas

Nara


Fonte:

A tradução brasileira é de Dom Marcos Barbosa.



Uma casa cheia de livros é como um jardim cheio de flores.




segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pequenos Fragmentos da Vida de Beethoven

Interessante como os pensamentos brotam e nascem como flores do campo em nossas cabeças...

Após assistir o filme O Nosso Lar fiquei impressionada com a trilha sonora, mas uma música ficou latejando por muito tempo na minha cabeça. Já conhecia a melodia e fiquei em dúvida quanto à autoria. Acabei mergulhando sem querer na biografia de Ludwig Van Beethoven, sim é dele a autoria da melancólica Moonlight Sonata, mais conhecida como Sonata ao Luar.

São tantos os fatos e histórias que envolvem a vida de Beethoven, os quais renderam filmes e livros. Mas o que mais me chamou a atenção foi justamente como se deu a composição dessa, que foi uma das mais belas sinfonias de todos os tempos.

Quantas vezes em momentos de dificuldade e dor, pensamentos negativos tomam conta de nossa alma, sentimentos de tristeza, incompreensão, dúvidas, e a falta de fé nos assalta deixando que a palavra esperança perca totalmente seu significado.

...Beethoven vivia um desses dias tristes, sem brilho e sem luz. Estava muito abatido pelo falecimento de um príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele.

O jovem compositor sofria de grande carência afetiva. O pai era alcoólatra e o agredia fisicamente, o mesmo faleceu na rua, por causa do alcoolismo. Sua mãe morreu muito jovem e seus irmãos nunca o ajudaram em nada, e, somando a tudo isto, o fato de sua doença agravar-se. Sintomas de surdez começavam a perturbá-lo, ao ponto de deixá-lo nervoso e irritado.

Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido. Ele carregava sempre consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas idéias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios.

Notando que ninguém o entendia, nem o queriam ajudar, Bethoven se retraiu e se isolou. Por isso conquistou a fama de misantropo (do grego: misánthropos = mis (miséo),odeio + ánthropos, aquele que tem ódio à sociedade, que evita a convivência.)

Foi por todas essas razões, que o compositor caiu em profunda depressão. Chegou a redigir um testamento, dizendo que iria se suicidar.

Mas como nenhum filho de Deus está esquecido, vem a ajuda espiritual, através de uma moça cega, que morava na mesma pensão pobre, para onde Beethoven havia se mudado e lhe fala quase gritando: -"Eu daria tudo para enxergar uma Noite de Luar".  Ao ouvi-la, Beethoven se emociona até as lágrimas. Afinal, ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas!

A vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõe uma das músicas mais belas da humanidade: "Sonata ao Luar" No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas, possivelmente, os dele e os dos outros, que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protetor.

Olhando para o céu prateado de luar, e lembrando a moça cega, como a perguntar o porquê da morte daquele mecenas tão querido, ele se deixa mergulhar num momento de profunda meditação transcendental.

Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem, insistentemente, no tema principal do 1º movimento da Sonata, são as três sílabas da palavra "why"? ou outra palavra sinônima, em alemão.


(fundo musical do vídeo por Dilermando Reis)

Anos depois de ter superado o sofrimento, viria o incomparável Hino à Alegria, da 9ª sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo. Hino à Alegria expressa a sua gratidão à vida e a Deus, por não haver se suicidado.

Tudo graças àquela moça cega, que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar...

Usando sua sensibilidade, Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pelas claridades da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos.

Assim era Beethoven, um gênio, um dom, uma sabedoria, mas também um apaixonado, conforme você vai constatar por uma das cartas que escreveu à sua Amada Imortal. Uma carta que é um verdadeiro poema, uma sinfonia feita em prosa, uma luz que ilumina os corações. Um mistério que não foi desvendado, muitas teorias levantadas por historiadores e biógrafos quanto a revelação de quem seria aquela que nunca recebeu as cartas, pois as mesmas foram encontradas junto aos seu testamento.

(Pequeno fragmento do filme Minha Amada Imortal de 1994)

Manhã de 6 de julho

Meu anjo, meu tudo, meu eu... Por que esta profunda tristeza quando é a necessidade quem fala? Pode consistir nosso amor em outra coisa que em sacrifícios, em exigências de tudo e nada? Esqueceu de que você não é inteiramente minha e de que eu não sou inteiramente seu? Oh, Deus!

Contempla a maravilhosa natureza e tranqüiliza seu ânimo na certeza do inevitável. O amor exige tudo e com pleno direito: eu para com você e você para comigo. No entanto, duvida tão facilmente que eu tenho que viver para mim e para você. Se estivéssemos completamente unidos, nem você nem eu estaríamos nos sentindo tão desolados. Minha viagem foi horrível...

Alegre-se, você é o meu mais fiel e único tesouro, meu tudo como eu para você. No mais, que aconteça o que tenha que acontecer e deva acontecer; os deuses saberão o que fazer...

Tarde de segunda-feira. Você sofre. Ah! onde estou, também ali está você comigo. Tudo farei para que possamos viver um ao lado do outro. Que vida!!! Assim!!! Sem você... perseguido pela bondade de algumas pessoas, que não quero receber porque não as mereço. Me dói a humildade do homem diante do homem. E quando me acho em sintonia com o Universo, o que sou e quem é aquele a quem chamam o Todo Poderoso? E sem dúvida... aí então aparece de novo o divino do homem. Choro ao pensar que provavelmente não receberá minha primeira carta antes de sábado. Tanto como você me ama, muito mais a amo!... Boa noite! Devo ir dormir. Oh, Deus! Tão perto! Tão longe! Não é nosso amor uma verdadeira morada do céu? E tão sólido como as muralhas do céu?!

Ludwig Van Beethoven



domingo, 16 de janeiro de 2011

Renascimento e Regeneração



Nestes últimos dias, angustiada e inquieta em meus pensamentos, resolvi procurar respostas para algumas dúvidas, no sentido de melhor entender o porquê ocorrem tantas tragédias coletivas de tamanha importância. São muitas as informações, mas pouco se fala sob o ponto de vista espiritual. O que estará acontecendo nos bastidores do mundo espiritual para que se permitam situações as quais trazem tanto sofrimento e dor. Na minha procura encontrei um artigo na Revista Cristã de Espiritismo muito esclarecedor o qual nos elucida melhor diante da situação. Gostaria de compartilhar o texto, pois veio de encontro às minhas indagações.

O texto é um pouco longo, sendo assim, segue abaixo último parágrafo e o link,o qual vale muito a pena a leitura.

...Como podemos perceber, a doutrina espírita não prega o fatalismo e nem o conformismo cego diante das tragédias da vida, até mesmo das chamadas tragédias coletivas. O que o espiritismo ensina é que a lei é uma só: para cada ação que praticamos colheremos a reação. Diante da natureza, enquanto o homem não cuidar do planeta com o devido respeito, receberá cada vez mais os choques violentos como resposta. Nos casos em que a causa independe da ação do homem, ainda assim, o espiritismo nos ensina que não existem vítimas ao acaso. Tudo obedece a um plano perfeitamente harmônico e quando as causas do sofrimento não podem ser atribuídas nesta encarnação, é porque sua origem se perde na noite dos tempos...

A maior lição que a doutrina nos ensina é: fora da caridade não há salvação! Estender nossos braços e amparar os necessitados é a missão sublime de todos os espíritas.
Escrito por Victor Rebelo


Tragédias Coletivas

ou


http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=255&Itemid=25










terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bolinho de Chuva Para Dias de Chuva ou Não.


Estou de férias em casa e não para de chover...O que fazer? Assistir sessão da Tarde, até aí tudo bem... Pipocas? acho que não... enjoei.

Me lembrei  que dia desses vi no blog da Vanessa da Mata uma receitinha de "Bolinho de Chuva" para dias de chuva. É a carinha dela mesmo essa receita, coincidência ou não, seu último show tem o nome de Bicicletas, Bolos e outras Alegrias.

Analisando e verificando os fatos porque não ? Com chuva ou sem chuva vou fazer ao pé da letra, inclusive um cafezinho para acompanhar.

Vamos à receitinha que é bem simples.

Bolinho de chuva

2 ovos

4 colheres açúcar

6 colheres de farinha de trigo

3 colheres de maisena

1 pacote de queijo ralado

1 colher pequena de fermento em pó

Óleo para fritar

Modo de fazer

Misture os ingredientes (ovo, farinha, maisena, queijo, fermento, açúcar) e faça os bolinhos. Coloque o óleo até para dar altura do bolinho na panela. Deixe esquentar o óleo e frite. Misture com açúcar com canela no bolinho já frito!

“Depois dele pronto, coloque doce de leite dentro. Aí é fechar os olhos, sentir alegria e os quilinhos crescendo! Dilícia!”

fonte:
http://www.vanessadamata.com.br/artigo-blog/receita-para-dia-de-chuva

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Chuva de Verão


Sabe aqueles dias em que o calor parece que pega a gente pela garganta? Aqueles dias tão quentes, mas tão quentes que até a mais simples das atividades parece um suplicio? Você sabe, nesses dias, invariavelmente, os termômetros oficiais acusam máxima de 31º ou 32º, mas a sensação da gente é que a temperatura está uns 45º. Daí, qualquer objeto que esteja à mão, seja um jornal, uma pasta ou até uma tampa de panela, acaba virando um abano e você se pergunta se não é o caso de pedir um lanche e comer na mesa do escritório, melhor que encarar o sol do meio-dia...

Então, lá mais para o final da tarde (o horário é sempre este, final da tarde) começam a aparecer umas nuvenzinhas tímidas lá no céu.  No começo é só uma nuvem aqui, outra lá longe e brancas, lindas, de aparência completamente inofensiva. De repente, sem que você se dê conta, as nuvens se multiplicam, o branco se pinta de cinza escuro e os raios começam a pipocar no céu. E como é rápido este processo, nem 20 minutos atrás você olhou para o céu e se perguntou se esse calor ia durar para sempre...A chuva quando vem, não vem de mansinho não, chega com tudo, o maior aguaceiro. Parece que é chuva para lavar o mundo e, junto com ele, as nossas almas. O alívio que vem com ela é quase instantâneo, a temperatura parece que baixa uns 10º, bate um ventinho úmido, acaba aquela sensação de que respirar é um ato de heroísmo, já que o peito da gente parece que estava pesando uns 200 Kg.

Agora, se você quer saber se é uma chuva de verão, é fácil, basta olhar no relógio: se 15 minutos depois de iniciada a chuva, começarem a surgir os primeiros raios de sol, daí é batata, é mesmo uma chuva de verão. Nem faz diferença se a chuva não houver parado, pelo contrário, uma das características da chuva de verão é continuar caindo quando o sol já voltou. “Chuva e sol, casamento de espanhol; sol e chuva casamento de viúva”.

Como é gostosa uma boa chuva de verão e como é cada vez mais rara. Sei lá, acho que deve ser por causa do aquecimento global, sei que agora às vezes passa um verão inteiro sem que caia uma chuva de verão daquelas de verdade, daquelas que impressionam todos os sentidos da gente: mexem com nosso tato quando, como crianças, deixamo-nos refrescar pelos grossos pingos caindo em nossas costas, afetam nosso olfato devido ao cheiro de terra e mato molhados (e, veja você, o cheiro de terra e mato molhados pela chuva de verão é diferente do cheiro de terra e mato molhados pela chuva comum); atingem nossa audição com o barulho dos trovões e dos pingos caindo sobre as coberturas de metal, isso quando não vem acompanhada do granizo, outro sub-produto da chuva de verão; marcam nossa visão pela beleza dos raios e do arco-íris que, invariavelmente, se forma na fase sol-chuva; ficam em nosso paladar, como uma lembrança doce das gotas de mel que caem do céu.

Pois saiba você que algumas pessoas passam pelas nossas vidas como se fossem chuvas de verão. Chegam com a força de uma tempestade, mas, no dia da nossa existência, permanecem por meros 15 minutos. Essas pessoas nos causam fortes sensações, assim como uma chuva de verão. E são intensas como elas. São belas, reconfortantes, alegres, agradáveis, barulhentas e indispensáveis, assim com são as chuvas de verão. E rápido como aparecerem se vão, deixando no ar a sensação de que a qualquer momento vão voltar. Mas nunca voltam. Passam tão rápido pelas nossas vidas que deixam para trás, mais do que tristeza, uma grande melancolia.  E a certeza de que a nossa vida nunca mais vai ser a mesma. Mais do que o fato de que elas sejam breves, há que se lamentar que sejam raras: antes houvesse mais convivências assim para lavar e enxaguar as ruas da nossa existência.
                                                                                                                                      
                                                                                                                                      Ao amigo Marcelo


(texto gentilmente cedido por Sérgio Dentes)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Reflexões para o primeiro dia do ano

É natural que no primeiro dia que se inicia, muitos de nós tenhamos, sentimentos diferentes após essa primeira noite. Melancolia, euforia, tristeza, cansaço, alegria, enfim... Cada qual com seu sentimento, seu motivo, sua dor.

Muitos festejaram, outros na solidão quem sabe... E ainda aqueles que simplesmente não vivenciaram nada, dormiram e nem viram o novo ano nascer. Nas minhas reflexões lembrei de pessoas que se foram, as quais sequer imaginaram que não estariam mais aqui, neste planeta de expiações. Recordei com alegria e saudades de momentos inesquecíveis os quais passamos juntos...E tudo isso mexe com a gente e ficamos com uma porção de indagações, porque , porque e porque? Não tem respostas, só a certeza de um dia se reencontrar.

Compartilho a tradução da linda música "Dustin In The Wind" do grupo Kansas, embora escolhi o vídeo com a belíssima interpretação de Paula Fernandes. A  letra fala sobre não desperdiçarmos os minutos de nossa vida, pois nada, nada ...dura para sempre.

Que saibamos utilizar nossos minutos neste e nos próximos anos que virão, pois como diz a canção o dinheiro não poderá comprar os mesmos de volta...

Paz e Luz sempre!( In Memorian Marcelo Rocha)
Com afeto...

Poeira no Vento ( Kansas )

Eu fecho meus olhos
apenas por um momento
e o momento se foi
todos os meus sonhos
curiosamente passam diante dos meus olhos
poeira no vento
tudo o que nós somos é poeira no vento

A mesma velha música
apenas uma gota d'água
em um mar infinito
tudo o que fazemos
cai em pedaços
embora nós nos recusemos a enxergar
poeira no vento
tudo o que somos é poeira no vento

Agora, não desperdice (um minuto)
nada dura para sempre
apenas a Terra e o Céu
ele (o minuto) foge

E todo o seu dinheiro
não comprará outro minuto

Poeira no vento
tudo o que somos é poeira no vento
poeira no vento
poeira no vento
tudo isso é poeira no vento...



Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar...
"Canção da América"- Milton Nascimento